segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Deixando tudo para trás

Deixei para trás tanta coisa. Alguns sonhos que um dia eu voltarei a correr atrás, mas por enquanto sei que não é o memento. Amigos próximos e queridos e acabaram virando mais uma lembrança. Amores que não sei se podem ser chamados de amores, mas que despertaram um sentimento muito estranho e bom em mim e me fizeram crescer. Lugares que eu gostava de frequentar. Confesso que algumas coisas não deveriam ter sido deixadas para trás, elas me fazem muita falta. Mas eu não posso voltar para recolher aquilo que perdi no meio do caminho. Eu preciso seguir em frente com o que ainda me resta, e lutar para reconquistar as coisas perdidas depois, mais para frente quem sabe, se não for tarde demais. Ou talvez não. Talvez eu precise voltar e recolher tudo para poder seguir em frente. Afinal não quero passar a vida toda olhando para trás, presa a tudo aquilo.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Falta algo

Não consigo escrever hoje. E por mais contraditório que isso pareça tenho muita coisa em minha cabeça. Gostaria de escrever muita coisa aqui, mas não posso. Sei que este Blogger não é anônimo e infelizmente não posso usá-lo para escrever sobre qualquer coisa que eu desejar. Hoje, por alguma razão que eu até imagino, não consigo organizar minhas ideias. Abri a caixinha de texto várias vezes e escrevi. Mas parecia que nada era bom o suficiente. Ou pessoal demais, ou secreto demais, ou sem sentido, ou clichê. Então eu apenas apaguei tudo e desisti. Não gosto deste bloqueio criativo, porque isso me impede de escrever, e consequentemente de colocar aquilo que eu penso no papel, ou no caso, no post. Está tudo tão confuso que acho que isso está começando a refletir naquilo que escrevo também. Ou tudo esteja tão confuso exatamente porque eu não consigo escrever.

Minhas histórias

Escrever tornou-se um hobbie que eu não consigo mais largar. Não escrevo para os outros. Escrevo para mim. Se sou boa nisso ou não tanto faz, não é algo que irá decidir meu futuro. E por pior que me digam que eu sou isso não me fará parar de escrever. Gosto de como as histórias que antes existiam apenas na minha cabeça começam a vida no papel, ou na página em branco do bloco de notas. Tudo sai tão naturalmente, cada diálogo, cada descrição de lugar e personagem. E quando me dou conta lá estou eu, dentro da história, sentindo as mesmas emoções da personagem que eu criei e dei vida. Gosto de detalhes, e portanto descrevo cada pedacinho do mundo em minha volta que, é claro, só existe na minha imaginação. O que não significa que ele não exista, pois eu me sinto dentro dele. Só consigo acordar de verdade quando paro de escrever, e mesmo assim passo uma parte pensando na continuação da história. Em minhas histórias eu posso ser quem eu quiser. Posso criar os personagens que eu desejar. Ir para o passado ou futuro. Escrever meus sonhos, por mais malucos que sejam, e torná-los reais. Ou simplesmente escrever sobre a minha vida de uma maneira muito mais interessante. Posso dar o final que quiser, brincar com o destino de cada um. Porque nas minhas histórias sou eu quem mando. Acho que é por isso que eu gosto tanto delas. Sempre estão da maneira que eu gostaria que acontecesse ou que deveriam acontecer. Sem pontos de vistas. Pelo menos nas minhas histórias eu tenho de o poder de controlar de tudo. E assim vão surgindo parágrafos que rapidamente se transformam em capítulos. E capítulos que se transformam em histórias prontas e finalizadas. Acredite ou não, mas personagens também deixam saudades.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Meia Noite

Engraçado como um texto nasce: uma idéia que martela na cabeça, a forma das palavras na mente, o enredo, o título, tudo ali na ponta da língua. Ou melhor,na ponta dos dedos. É tão natural, é tão paupável que eu até posso sentir as rimas,ouvir os sons das palavras em meus ouvidos. As sílabas tônicas ligeiramente acentuadas, as vírgulas, o ponto final. Pequenos toques no teclado e aqueles sentimentos,aqueles segredinhos super secretos deixam de me sufocar. Estão expostos, feridas abertas, para qualquer um ver, em uma página branca do Word. E tudo começa a fluir tão naturalmente que,quando percebo,já foram três páginas de desabafo e eu ainda tenho tanto guardado dentro de mim… E eu escrevo, escrevo, escrevo. Até a sensação de leveza me atingir. Até eu pensar que já é suficiente. Até estar na hora de dormir. Até meus dedos doerem muito… Ou o que vier primeiro.

Será medo?







Quando bate a inspiração, escrevo sem pensar. Quando quero mostrar o que talvez nao seja capaz de falar.Quando bate a inspiração tento fazer com que saiam coisas boas de mim.Tento refletir meus sentimentos em Palavras sinceras que mudam tudo. Quando bate a inspiração tento fazer com qe ela nao vá embora, porque escrevendo esqueço dos meus problemas e frustações, esquecendo do qe nao posso fazer Quando bate a inspiração simplismente escrevo surgindo assim os meus pequenos textos.

Era uma vez...

Preciso escrever um conto de fadas. Daqueles com dragões, fadas, bruxas e ninfas. Com animais que falam, plantas que se movem e cavalos que voam. Minha - super - imaginação é tanta que está até começando a alterar o que eu vejo. Afinal, uma lagartixa verde gigante pode ser confundida facilmente com tronco cheio de musgo. Ou será o contrário? Ou o tronco com musgo no meio das folhas que vi hoje era realmente uma lagartixa verde gigante?
Vai saber.
De qualquer forma, existem apenas duas explicações: ou estou ficando louca ou minha imaginação não me cabe na mente. Acho que o espaço de imaginação não cresce conforme as pessoas vão envelhecendo. Uma criança de cinco anos tem a mesma capacidade pra estocar imaginação que um adulto de trinta. Com a única diferença que a mente e o modo de pensar muda. Deu pra entender? Sendo assim, como eu me recusei a pensar apenas racionalmente, como um adulto geralmente o faz, suponho que minha imaginação esteja transbordando do meu cérebro, chegando até as retinas e projetando lagartixas verdes e criaturas fantásticas em todos os lugares que pouso os olhos.

Era uma vez...

Preciso escrever um conto de fadas. Daqueles com dragões, fadas, bruxas e ninfas. Com animais que falam, plantas que se movem e cavalos que voam. Minha - super - imaginação é tanta que está até começando a alterar o que eu vejo. Afinal, uma lagartixa verde gigante pode ser confundida facilmente com tronco cheio de musgo. Ou será o contrário? Ou o tronco com musgo no meio das folhas que vi hoje era realmente uma lagartixa verde gigante?
Vai saber.
De qualquer forma, existem apenas duas explicações: ou estou ficando louca ou minha imaginação não me cabe na mente. Acho que o espaço de imaginação não cresce conforme as pessoas vão envelhecendo. Uma criança de cinco anos tem a mesma capacidade pra estocar imaginação que um adulto de trinta. Com a única diferença que a mente e o modo de pensar muda. Deu pra entender? Sendo assim, como eu me recusei a pensar apenas racionalmente, como um adulto geralmente o faz, suponho que minha imaginação esteja transbordando do meu cérebro, chegando até as retinas e projetando lagartixas verdes e criaturas fantásticas em todos os lugares que pouso os olhos.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Quero só pra mim

Eu queria sair por aquela porta e conhecer alguém. Assim, sem precisar procurar no meio da multidão. Alguém que me levasse ao cinema e, depois de um filme sem graça, me roubasse gargalhadas. Alguém que segurasse minha mão e tocasse meu coração. Que não me prendesse, não me limitasse, não me mudasse. Alguém que me roubasse um beijo no meio de uma briga e me tirasse a razão sem que isso me ameaçasse. Que me dissesse que eu canto mal e que eu falo demais e que risse das vezes em que eu fosse desastrada. Alguém que me olhasse nos olhos quando falo, sem me deixar intimidada. Alguém com qualidades e defeitos suportáveis. Que não fosse tão bonito e ainda assim eu não conseguisse olhar em outra direção. Alguém que me encontrasse até quando eu tento desesperadamente me esconder do mundo. Eu queria sair por aquela porta e conhecer alguém imperfeito. Feito pra mim!
Vamos ignorar um pouco aquela teoria do amor, de evitarmos as pessoas erradas, e nos apaixonarmos por quem nos faz bem e não por quem achamos que é a pessoa certa. Pode ser?

Amiga, te amo



Só te darei um conselho : nunca na sua vida mexa com uma melhor amiga minha, senão quem vai sofrer não vai ser ela e sim você, porque eu posso fazer da sua vida bem pior do que você poderia imaginar, linda.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Desabafos

Passo no MSN todos os dias na esperança de te ver, nem que seja um pouquinho. Arrumo desculpas para falar com você, para te ver… mas tudo em vão…
Eu não falava com você… Por que não te conheci antes?
Agora você está seguindo sua vida enquanto estou estancada na cadeira do computador olhando sua foto. Será que você pensa em mim? Será que você lembra que eu existo? Será que você sabe que estou aqui só esperando por um abraço seu?

Eu te quero… Olhe para mim… Venha me abraçar… Eu te amo…


segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011


Escrevo não por ter o dom, e não por ser algo do qual vou ser reconhecida mais tarde. Escrevo apenas pela necessidade de transpor meus sentimentos de algum modo.


Eu sempre tive esperança. Durante um longo periodo de tempo eu pensei que um dia ia tudo correr perfeitamente bem, mas estava tão enganada.
Preciso mesmo de alguém ‘novo’ na minha vida, alguém que me faça feliz. Sabem aquela altura da nossa vida em que começamos a achar que está tudo mal? Pois bem, eu tenho sentido isso nos ultimos dias, semanas, meses… Eu ando sempre a dizer que está tudo mal, mas tambem nao faço nada para mudar isso, por isso, é que estou aqui agarrada as teclas do computador e a derramar lágrimas quentes sobre o meu rosto. Sou estupida e idiota, sei que está tudo pior que mal, mas mesmo assim eu continuo a sorrir falsamente, porque sei que há pessoas que iam ficar muito felizes ao ver-me ir abaixo, ao ver-me chorar. Nao posso (nem quero) continuar assim! MAS TAMBÉM, EU NÃO TENHO MAIS FORÇAS.
O que se faz nestes momentos?! chorar resolve?! sinceramente eu acho que não, porque já ando a chorar a muito tempo e isto ainda não se resolveu.


Eu sou menina, cheia de medos, com muitas brincadeiras, ouço músicas sem sentido, dou risada sem motivo, canto errado, sou criança. Mas também sei a hora de ser mulher.