domingo, 27 de fevereiro de 2011

Minhas histórias

Escrever tornou-se um hobbie que eu não consigo mais largar. Não escrevo para os outros. Escrevo para mim. Se sou boa nisso ou não tanto faz, não é algo que irá decidir meu futuro. E por pior que me digam que eu sou isso não me fará parar de escrever. Gosto de como as histórias que antes existiam apenas na minha cabeça começam a vida no papel, ou na página em branco do bloco de notas. Tudo sai tão naturalmente, cada diálogo, cada descrição de lugar e personagem. E quando me dou conta lá estou eu, dentro da história, sentindo as mesmas emoções da personagem que eu criei e dei vida. Gosto de detalhes, e portanto descrevo cada pedacinho do mundo em minha volta que, é claro, só existe na minha imaginação. O que não significa que ele não exista, pois eu me sinto dentro dele. Só consigo acordar de verdade quando paro de escrever, e mesmo assim passo uma parte pensando na continuação da história. Em minhas histórias eu posso ser quem eu quiser. Posso criar os personagens que eu desejar. Ir para o passado ou futuro. Escrever meus sonhos, por mais malucos que sejam, e torná-los reais. Ou simplesmente escrever sobre a minha vida de uma maneira muito mais interessante. Posso dar o final que quiser, brincar com o destino de cada um. Porque nas minhas histórias sou eu quem mando. Acho que é por isso que eu gosto tanto delas. Sempre estão da maneira que eu gostaria que acontecesse ou que deveriam acontecer. Sem pontos de vistas. Pelo menos nas minhas histórias eu tenho de o poder de controlar de tudo. E assim vão surgindo parágrafos que rapidamente se transformam em capítulos. E capítulos que se transformam em histórias prontas e finalizadas. Acredite ou não, mas personagens também deixam saudades.

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